sábado, 17 de setembro de 2011

Estamos de mudança...


Pessoal, o blog da Agência Experimental está de cara nova, estamos migrando de mala, cuia e postagens para o www.agenciaufba.wordpress.com. Mas não se preocupe, tudo continuará igual como sempre foi, mas o melhor é que a partir de agora, teremos alguns detalhes que vão melhorar a funcionalidade e acessibilidade ao site. Decidimos mudar porque o blogger estava apresentando muitos problemas e acreditamos que com essa mudança várias coisas do blog vão mudar para melhor.

Esperamos vocês na nossa nova casa então, ok!? Por lá continuaremos interagindo com novas postagens, informações e novidades... Te esperamos por lá!
Registrado no momento da mudança

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Acolhimento de novos membros 2011.2

A Agência Experimental em Comunicação e Cultura abre as inscrições para o Acolhimento de novos membros no segundo semestre de 2011!

Os interessados devem preencher o formulário devidamente e comparecer ao nosso acolhimento que acontecerá na próxima segunda-feira, dia 29 de agosto. Não realizamos um processo seletivo, pois a Agência funciona de forma democrática, abrindo espaço para todos que tiverem interesse e disponibilidade de tempo. O acolhimento é apenas um momento para conhecermos os nossos futuros agenciadores, nos apresentarmos e explicarmos o funcionamento da Agência e dos nossos projetos com mais detalhes. Quem não tem certeza se quer entrar na instância, também pode comparecer.

A formação interna dos novos agenciadores acontecerá de 31 de agosto a 6 de setembro. A formação é uma série de aulas, palestras e discussões acerca dos temas com os quais a Agência trabalha, tais como direito à comunicação, democratização da informação, cultura popular e realidade local. A programação será divulgada no próprio acolhimento e é de extrema importância que todos compareçam.

A Agência Experimental deseja boas vindas para os calouros e um bom semestre à todos!

domingo, 14 de agosto de 2011

Lançamento de publicação é mediado por debate na Facom/UFBA


A publicação intitulada A construção da violência na televisão da Bahia, fruto da pesquisa realizada pelo Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania (CCDC/UFBA), foi lançado na última quinta-feira (11) durante o Seminário Observatórios da Mídia e Direitos Humanos. A pesquisa, realizada a partir de parceria entre a Facom/UFBA, a ONG Cipó e o Coletivo Intervozes, monitorou os programas Se liga Bocão e Na Mira por seis meses e identificou violações aos direitos humanos nos dois programas baianos. O livro foi distribuído ao público presente no Seminário e em breve será disponibilizado ao público geral.

Para além do lançamento da publicação, o Seminário teve como objetivo discutir as metodologias de monitoramento de mídia realizadas no Brasil por cerca de vinte e quatro instituições. Vale ressaltar, no entanto, que, dentre este número, apenas nove observatórios estão ativos, como indica Edgard Rebouças, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e um dos convidados do evento. Rebouças é coordenador do Observatório da Mídia Regional, grupo vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo que se tornou uma experiência consolidada no setor, tendo atuado em áreas transversais como saúde, consumo, regulamentação, violência, gêneros, educação, infância e juventude.

O Observatório da Mídia Regional foi criado em 2006 na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) a partir da campanha “Quem financia a baixaria é contra a cidadania”
e migrou para a UFES só em 2009. Hoje ele funciona como grupo de pesquisa registrado no CNPq e realiza suas atividades de forma autônoma, ou seja, não está vinculado a nenhuma faculdade específica – nem à de Comunicação, como é o caso do Observatório do CCDC/UFBA. O Observatório da Mídia Regional realiza pesquisas a partir de programas de rádio e TV, jornais e revistas, analisando o conteúdo informativo, publicitário, político, religioso e de entretenimento produzido pelos canais. Relatórios sobre o conteúdo exibido são produzidos e encaminhados para autoridades e imprensa. São realizados ainda seminários e eventos, a fim de apresentar questões relevantes sobre as pesquisas realizadas. As publicações do grupo são disponibilizadas no site www.ufes.br/observatoriodamidia.

O seminário

Os participantes do Seminário concordam que a garantia ao direito à Comunicação precisa vencer uma primeira barreira: ser enxergada como fundamental pelos brasileiros. Precisa ser inclusa na agenda dos direitos básicos do cidadão, pois está garantida na Constituição Federal. Nesse sentido, as universidades devem fazer parte desta batalha, a fim de formar comunicólogos e jornalistas responsáveis com a causa, como defende Emiliano José, deputado federal e convidado para a mesa de abertura do Seminário. A realização desta discussão no auditório da Faculdade de Comunicação da maior universidade da Bahia, juntamente com o apoio ofertado pelo diretor da faculdade ao tema – Giovandro Ferreira é coordenador do CCDC/UFBA - são os primeiros indícios que tal panorama caminha para a mudança. Mas eles não podem ser os únicos, é necessário que o currículo acadêmico dos estudantes de Comunicação sejam reforçados por disciplinas que abordem a temática.
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sábado, 2 de julho de 2011

UNEB realiza encontro que debate o turismo de base comunitária

A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP/UNEB) realiza, no dia 06 de julho de 2011, o I Encontro de Turismo de Base Comunitária e Economia Solidária (ETBCES), no Teatro UNEB. O evento é uma das ações do Projeto de Turismo de Base Comunitária na Região do Cabula e Entorno, aprovado pelo edital 021/2010 da FAPESB, que trabalha com o desenvolvimento do turismo de base comunitária na região do Cabula e entorno, em Salvador. O encontro será um espaço de diálogo entre comunidades, tratando-se da integração entre o turismo de base comunitária e empreendimentos de economia solidária. O evento, que visa incentivar as comunidades a praticar o cooperativismo, contará com a presença de grupos comunitários - a exemplo da Cooperativa de Múltiplas Fontes da Engomadeira (COOFE) - e de pesquisadores da UNEB.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Clima junino toma conta da Facom

Hoje, quem chegou à Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA), percebeu algo diferente: o prédio estava decorado num clima junino, com direito a bandeirolas e correntes de papel crepom. Tudo isso foi feito para abrilhantar a segunda edição do AgenciAÇÃO, evento promovido pela Agência Experimental, instância universitária. E, para surpresa dos organizadores, muitos faconianos, sem combinação prévia, foram para a faculdade de camisetas e blusas com estampa quadriculada. A intervenção cultural, que este ano teve a festa de São João como tema, trouxe para a comunidade universitária atrações de diferentes comunidades de Salvador.

A primeira a se apresentar na área externa da Facom foi a banda Forrossá, oriunda do bairro São Caetano. Criada em 2010, a Forrossá abriu o arraiá num clima bem intimista e durante o show tocou sucessos de Luiz Gozanga, Flávio José e Adelmário Coelho. O vocalista Pretto Trindade, 22 anos, formado em música pela UFBA, elogiou a ação: "É muito interessante ter este contato cara a cara com pessoal". O cordelista Luar do Conselheiro, 27 anos, do bairro Boca do Rio e uma das atrações do AgenciAÇÃO, também aprovou a iniciativa dos membros da Agência Experimental. " Eu acho que juntar o acadêmico e o popular é o que existe de mais atual", opinou. Luar deixou sua marca no evento ao declamar o cordel "A história fará a sua homenagem à figura de Antonio Conselheiro", do repentista pernambucano Ivanildo Vila Nova. Além disso, ele criou o cordel ABC do AgenciAÇÃO, que foi distribuído para as pessoas que prestigiaram o evento. 

O forrozeiro Jó Miranda, 31 anos, veio do Cabula para mostrar aos universitários o forró de raiz. A sua participação no evento foi bem peculiar, uma vez que tocou muito forró instrumental. Para ele, a intervenção foi importante pela visibilidade que deu às atrações. "O AgenciAÇÃO é totalmente válido, possível e bom para a cultura em geral. Tanto pra quem toca quanto pra quem prestigia, já que grande parte da mídia não dá espaço pra gente", desabafou. Última atração do evento, a banda Flor do Cangaço, liderada pela vocalista Juciara Carvalho, 47 anos, tocou clássicos do forró e apresentou a música de trabalho Com os olhos cheios d'água, composta por Alexandre Leão,Targino Gondim e Manuca Almeida. Oriunda do bairro Caminho de Areia, a Flor do Cangaço já participou de outras experiências semelhantes ao AgenciAÇÃO, como afirma Juciara: "A gente já fez parcerias com o SESI (Serviço Social da Indústria) e participamos do projeto Amigos do Madragoa, que apresenta uma mistura musical de chorinho e forró. Fazer parte do AgenciAÇÃO foi maravilhoso e gratificante".

Toda a Facom parece ter entrado no clima de São João e, para trazer ainda mais esse universo para a faculdade, os organizadores apostaram em brincadeiras tradicionais, como o Correio do amor. Comidas e bebidas típicas também não faltaram na intervenção cultural. O evento atraiu estudantes de outros institutos da UFBA, como André Amorim, de 23 anos, que cursa oceanografia. "Eu gostei de tudo que vi a acho a proposta muito válida", avaliou. Mas, vieram elogios de gente da própria Facom, como os de Eduardo Coutinho, 19 anos, estudante de jornalismo. "A proposta do evento é legal, foi bem organizado e é o que faltava na Facom. Acho que deveria acontecer mais de uma vez no semestre", sugeriu.

A Agência Experimental em Comunicação e Cultura conseguiu, mais uma vez, unir a cultura comunitária de Salvador com o ambiente universitário. Fez isso de uma forma muito competente e transformou o AgenciAÇÃO num evento obrigatório dentro da Facom. Agora, é só esperar os próximos passos. O caminho da roça já foi aberto.

Por Raulino Junior

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Agenciação: confira as atrações

Saiba um pouco das bandas que vão tocar amanhã (16), na segunda edição do Agenciação:






 Criada em 2002, a Flor do Cangaço chegou para resgatar o autêntico forró, com repertório composto por músicas próprias e de mestres consagrados como, Luis Gonzaga, Dominguinhos, Flávio José, Trio Nordestino, Jackson do Pandeiro, entre outros. Formada por músicos de alto nível, a FLOR DO CANGAÇO tem na sua linha de frente Juciara Carvalho, que nas apresentações vem caracterizada de Maria Bonita enquanto os seus músicos se vestem de cangaceiros, homenageando os verdadeiros heróis do sertão “Lampião e Maria Bonita”.A banda gravou seu primeiro CD ao vivo, intitulado, Falta Deu. Atualmente a banda está em estúdio gravando seu segundo CD que será lançado após o São João.


O nome "Forrossá" vem da junção do ritmo nordestino com a sigla da cidade de Salvador traduzindo: forró criado na cidade de Salvador. A banda traz em seu repertório rico e eclético suas vertentes musicais tradicionais e contemporâneas, apresentando seus principais representantes como Luiz Gonzaga, Dominguinhos,Trio nordestino, Santana, Trio virgulino, Jackson do  Pandeiro, Adelmário Coelho, Falamansa, Mastruz com leite e Estakazero. Além disso traz sua própria música de trabalho chamada "A Forroçada", com uma pitada e mistura do forró pé de serra e universitário. A banda é formada por 13 pessoas, entre músicos e produção técnica. O grupo já se apresentou em alguns eventos e casas de espetáculos, a exemplo da Calourada da UNEB 2010, Ufba,The house (Liberdade). Atualmente, faz sua temporada de ensaios de forró no Espaço Cultural Raul Seixas (Sindicatos dos Bancários).

Jó Miranda

   Filho da Bahia com toda essência nordestina correndo nas veias, Jó Miranda descobriu as habilidades para usar o teclado com a mão direita, os botões dos baixos com a esquerda e o balanço para mexer o fole ainda na adolescência, o que o levou a acompanhar bandas e forrozeiros como Carlos Pitta, Zelito Miranda, Chico Pessoas, entre outros.  O lançamento do seu primeiro disco em 2008, intitulado Lembro, credenciou-o como atração principal dos festejos juninos de diversas cidades do interior da Bahia. Ainda em 2008, participou de um dos maiores Festival de forró do Brasil, o Festival Nacional Forró de Itaúnas (FENFIT/ES). Sua música foi classificada entre as finalistas. Jó Miranda estará no mercado com o seu primeiro DVD gravado em Salvado, tendo a participação de Léo Macedo (Estakazero).

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Segunda edição do Agenciação em clima de São João!



Cheiro de milho no ar, forrozinho pé-de-serra, brincadeiras e correio pra lá de amoroso... Se você acha que é preciso chegar até o dia 24 de junho para curtir tudo isso, está enganado. A Agência Experimental vai antecipar a festa junina na Faculdade de Comunicação nesta quinta (16), na segunda edição do Agenciação. Contando com as bandas, Forrossá, Flor do Cangaço e o trio Jó Miranda, atrações musicais vindas da comunidade, o Agenciação também não deixará de trazer o cordelista Luar do Conselheiro, repleto de conhecimentos da cultura nordestina que mexerá com nosso tutano. A festa será gratuita e terá disponível comidas típicas, brincadeiras com direito a brinde, distribuição de cordéis e feijão tropeiro. Você não vai perder essa oportunidade, vai?

O quê: II Edição do Agenciação - Tema Especial de São João
Quando: 16 de junho das 11 às 15h
Onde: Faculdade de Comunicação da UFBA - Campus Ondina (Rua Barão de Geremoabo, s/n, Ondina)
Preço: Gratuito
Atrações: Forrossá, Jó Miranda, Flor do Cangaço, Luar do Conselheiro e aulas de forró com Alessandro Felizola
Realização: Agência Experimental em Comunicação e Cultura
Apoio: Centro Acadêmico Vladimir Herzog e Rádio Facom


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Primeira Edição do JaÉ!

Hoje foi lançado a primeira edição do jornal JaÉ! (Jornal da Agência Experimental) na plataforma digital. Confiram o jornal impresso, em pontos indicados posteriormente no blog. Sucesso ao jornal!


terça-feira, 31 de maio de 2011

A quinta edição do Caldeirão Cultural acontece em Plataforma







     Música, dança, teatro, cinema, oficinas, seminários e debates. Já está sem fôlego? Então retome a respiração e prepare-se para o V Festival das Artes Caldeirão Cultural, que acontece entre os dias 03 e 19 de junho de 2011, no Centro Cultural Plataforma, em Plataforma, Subúrbio Ferroviário de Salvador. Em 2011, o evento chega a sua quinta edição e contará com participação de 30 grupos das diversas vertentes artísticas e comemorando exatos quatro anos da reabertura do Centro Cultural Plataforma, gerido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB) em parceria com o Fórum de Arte e Cultura do Subúrbio. Esse ano as apresentações no Centro Cultural terão ingressos a preços populares, além de diversas atividades gratuitas.
   O tradicional cortejo será dia 03 de junho, às 09 horas, saindo do Largo do Luso (Av. Afrânio Peixoto) e seguirá até a Praça São Brás, onde acontecerão manifestações artísticas até as 11h. Na programação, o Balé do TCA fará a apresentação do seu mais novo espetáculo: A Quem Possa Interessar. Na edição do Plataforma de talentos 2011 esta confirmada a presença de Fernando Guerreiro importante diretor teatral da cena baiana, Chicco Assis, coordenador do Solar Boa Vista de Brotas e Sylvan Barbosa, bailarino do BTCA. Dois Novos projetos serão inaugurados este ano, a sala de leitura – em parceria com a Fundação Pedro Calmon e o Projeto “Lá no Fundo do Quintal” Levando para área externa do CCP atrações musicais como Ganhadeiras de Itapuã, Banda Parto Natural, O Terreiro entre outros.  
Para as atividades de formação estão previstas oficinas de grafite com o Coletivo nova 10Ordem, Oficina de Encenação Teatral com Marcio Meirelles e o seminário: Zeferinas: Fé, Luta e Liderança – A Trajetória das Mulheres Negras do Século XIX ao XXI  com a presença do renomado João José Reis.
Na programação de Rua os grupos Zabiapunga e o Grupo Academia na Roda de Samba da Comunidade escolar Renan Baleeiro de Águas Claras, além da participação de grupos de diversas comunidades como: Alagados, Brotas, Itapuã, São Caetano entre outras.
Graduada em Licenciatura em Teatro, a coordenadora do Centro Cultural Plataforma, Ana Vaneska comemora e ressalta a importância decisiva da participação dos grupos locais: “Os muitos grupos culturais atuantes aqui brigaram pela retomada desse espaço. Eles fizeram ressurgir o Centro. Além disso, o desenvolvimento social da comunidade está sempre no foco dos projetos artísticos elaborados por esses agentes culturais”, pontua Vaneska.
Históricos – Depois de quase 20 anos fechado, o Centro Cultural Plataforma (CCP) abriu suas portas à comunidade em 08 de junho de 2007. A reabertura foi uma conquista dos artistas e entidades sócio-culturais do Subúrbio Ferroviário de Salvador, que desde o fechamento do antigo Cine-Teatro promoveram uma mobilização permanente, com manifestos, projetos e articulações políticas para recuperar o espaço. Com capacidade para receber mais de 200 pessoas, espaço para cadeirantes, infra-estrutura de som, luz, projeção de vídeos, salas para ensaios e camarins, além de banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais, o CCP surpreende quem não o conhece e, por isso mesmo, não deixa nada a dever quando comparado aos demais teatros da cidade. De 2007 a maio de 2010, o Centro Cultural Plataforma acolheu mais de 552 eventos de teatro, dança, música, cinema, entre outros, atingindo um público acima de 60.000 pessoas, em quase 2.500 apresentações. Em edições anteriores, o Caldeirão reuniu mais de 8.000 pessoas.
Fórum de Arte e Cultura do Subúrbio foi organizado através de uma articulação entre os diversos grupos da região, das mais variadas linguagens e estilos, em função do início das atividades do Centro Cultural Plataforma. Em princípio, o Fórum contava com cinco grupos e no período da reabertura do Centro tinha, em média, 75 grupos catalogados. Naquele momento existia o temor de que o espaço fosse gestado e coordenado por uma linha e/ou pessoas que não tivessem relação com aquilo que os grupos esperavam: uma gestão descentralizada, que levasse em consideração a identidade e as expectativas dos artistas e do público da região. 
A partir disso, inúmeras reuniões trataram propostas de gestão, do perfil e dos objetivos do Centro. Nesses encontros, o Fórum entendeu que não dava para se restringir apenas a discussão da gestão, mas também, precisava pensar o Centro como uma possibilidade de ampliação de uma política cultural do Subúrbio Ferroviário que contemplasse os mais diversos grupos. Neste contexto, surgiu a proposta de assinalar o momento de reabertura com uma atividade no Centro que desse conta da diversidade artística da região e que iniciasse o processo de formação de platéia, estreitando a relação com as comunidades da região, o Festival de Artes Caldeirão Cultural.
Festival das Artes Caldeirão Cultural representa a diversidade, a riqueza presente no cotidiano do Centro desde a sua reabertura e uma programação comemorativa, favorece não somente a articulação entre os diferentes grupos e organizações locais em torno da arte e cultura, como também garante fôlego para as próximas edições. O Caldeirão potencializa os grupos para que suas intervenções em suas respectivas comunidades sejam fortalecidas e ampliadas, interferindo diretamente na melhoria de qualidade de vida da comunidade dos diversos bairros que compõem o Subúrbio de Salvador, onde se encontra cerca de 1/4 da população da capital, alcançando mais de 750 mil habitantes. Esta é uma população majoritariamente afro-descendente, que têm, na base do trabalho dos grupos artístico-culturais, todo seu aprendizado e desenvolvimento como cidadão na cultura de resistência de seu próprio povo.
SERVIÇO
O quê: V Festival de Artes Caldeirão Cultural
Quando: De 03 a 19 de junho de 2011
Onde: Centro Cultural Plataforma | Praça São Brás S/N, Plataforma, tel: 3117 8106  
Quanto: Preços Populares
Realização: Fórum de Arte e Cultura do Subúrbio /Centro Cultural Plataforma | FUNCEB 
CONTATOS
Assessoria de Imprensa:
Marcio Bacelar - 71. 8261 – 0505 / 8708-9762 / 3117 - 8105

Release enviada pela produção

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Agência Experimental apóia Caldeirão Cultural, em Plataforma



A Agência Experimental em Comunicação e Cultural está presente na produção do festival de arte Caldeirão Cultural, realizado anualmente no Centro de Cultura Plataforma. O evento acontece nos dias 3 a 19 de junho e contará com diferentes segmentos artísticos, como espetáculos de dança, teatro, apresentação de bandas, oficina de grafite e exibição de documentários sobre cultura popular, representando a diversidade artística e cultural dos grupos das comunidades de Salvador. As apresentações serão cobradas a partir do sistema PQQ (o Pague o Quanto Quiser) em que permite o público escolher qual quantia pagar, seguindo um valor mínimo de R$0,99.

A Agência colabora para a fomentação desse evento que, em sua quinta edição, já atraiu grande público para as poltronas do Centro Cultural de Plataforma. Com nossos conhecimentos específicos na área de comunicação, esperamos cada vez mais poder apoiar iniciativas como essa na capital soteropolitana.

domingo, 22 de maio de 2011

Cultura em Santo Amaro: Casa do Samba e Memorial de Dona Edith




O Recôncavo Baiano é culturalmente marcado pelo samba-de-roda e Santo Amaro é uma das mais belas representações dessa raiz. Dois dos mais importantes espaços culturais da região se prestam à memória do samba-de roda: a Casa do Samba e o Memorial de Dona Edith do Prado.

Já na chegada à cidade, pode-se ver a Casa do Samba que fica estrategicamente localizada próxima à rodoviária. O casarão de estilo colonial, pertencente ao Conde de Subaé, já serviu à família Araújo Pinho e foi vendido para a prefeitura de Santo Amaro em 1977, sendo tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN) em 1978. Em 2007, transformou-se na Casa do Samba de Santo Amaro (Centro de Referência do Samba-de-roda), como o vemos hoje. A Casa guarda documentos históricos, possui estúdio para gravação de cd’s e albergue para visitantes que prefiram passar a noite na cidade (a diária custa R$15). Aberta para visitação de segunda a sexta de 8h as 17h e sábado, de 09h as 14h, o espaço também conta com a exposição “Samba de Roda”, com fotografias de Luiz Santos. A exposição pretende buscar o samba na ritualidade, com fotos que expressam os rituais, a festa, a comida e a indumentária, além de imagens de santos, já que a religiosidade está intrinsicamente associada ao samba.

O Memorial de Dona Edith do Prato funciona na Câmera dos Vereadores e completa um ano de fundação no próximo dia 13 de junho. A reza de Santo Antônio, realizada tradicionalmente na casa de Dona Edith, será realizada no Memorial nos dias 11, 12 e 13 de junho. O memorial recebe estudantes de vários lugares para visita e bate-papo sobre a história do samba-de-roda. Seu acervo é composto por fotos, pelo prato que Dona Edith utilizava como instrumento para seu samba, as roupas que vestia nas suas apresentações, trechos gravados de entrevistas para rádio, vídeo e CD’s, entre outros. No espaço, também são realizados encontros com escritores e cursos.

Dona Edith, que foi mãe-de-leite de Caetano Veloso, deu vida ao samba-de-roda e cantos folclóricos. Como instrumentos musicais, utilizava o prato e a faca que raspava no prato. Faleceu em 2009, tornando-se referência para sambadores e sambadeiras.

Datada de 1929, a inscrição na faixada da Casa do Samba, de que “este prédio revivem as tradições da nobreza que unida ao povo batalhou pela causa da independência do Brasil” diz muito sobre a história do Recôncavo Baiano. Visitar essa região e conhecer o samba-de-roda, à medida que a história do samba diz muito sobre nossa ascendência escrava, são passos importantes para conhecer a Bahia.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Biblioteca Paulo Freire comemorará 10º aniversário

A Biblioteca Comunitária Paulo Freire (BCPF), situada no bairro de Escada, estará fazendo no sábado (21) o seu 10º aniversário de existência. Em comemoração ao dia, uma programação especial foi realizada e contará com a participação de grupos como Onça Pintada, Herdeiros de Angola e Associação Nova Aliança. Outros momentos como um sarau poético e hora para a leitura estão dentro do cronograma. Durante o evento, serão expostas fotografias sobre os 10 anos da Ong Sofia Centro de Estudos, grupo fundador do espaço. A comemoração ocorrerá durante o horário de funcionamento da biblioteca, das 9h  às 12h e das 14 às 17h.

Criada pela organização não-governamental SOFIA, que realiza projetos do bairro, a BCPF é um espaço de desenvolvimento de atividades educativas e culturais na área do Subúrbio Ferroviário.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Lançamento adiado do JaÉ


   A primeira edição do JaÉ (Jornal da Agência Experimental), previsto para ser lançado na plataforma digital em maio (26), terá sua estréia adiada para o mês de junho (3). O jornal contará com a cobertura de notícias mais atualizadas, o que levou a atrasar algumas etapas do processo. Há a possibilidade do jornal ser distribuído no Agenciação, evento promovido pela Agência Experimental que ocorrerá em meados do mês de Junho na Faculdade de Comunicação da UFBA. A distribuição do JaÉ não se limitará apenas a faculdade de comunicação, se estendendo ao Centro Cultural de Plataforma e outras faculdades da UFBA.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Seminário da Pesquisa Faces do Brasil fala sobre a cobertura étnica nos impressos brasileiros



         Após a sanção da Lei Áurea que determinou o fim da escravidão e a alforriação de vários indivíduos, o dia 13 de maio se tornou uma data que, apesar de recorrentemente esquecida, é símbolo de resistência e remete a memória da população negra. Aproveitando o ensejo comemorativo, o grupo de pesquisa Etnomídia da Faculdade de Comunicação da UFBA revelou o produto parcial da pesquisa Faces do Brasil, na qual aborda o modo como os principais jornais e revistas do Brasil fazem a cobertura de grupos socialmente minoritários do país: negros, índios e ciganos. O seminário aconteceu nas imediações do Ceao (Centro de Estudos Afro-Orientais), localizado na praça 2 de Julho, no período matutino.

           O primeiro momento do seminário trouxe os dados referentes à pesquisa nas vozes dos bolsistas que, nos três últimos meses do ano passado, monitoraram os 24 principais veículos impressos do país. Dois membros da Agência Experimental, Daniele Rodrigues e Maria Garcia, fizeram parte desse processo. As impressões da cobertura dos jornais foram, assim, reveladas aos espectadores. Estes, posteriormente, externaram suas opiniões a respeito dos resultados, envolvendo os movimentos sociais e os direitos humanos. Esse momento se sucedeu enquanto estavam à mesa redonda os diretores Sérgio Costa e Ranulfo Bocayuva, dos veículos A Tarde e do Correio*, respectivamente. O professor Jocélio Teles também compôs a mesa. Um debate acalorado ocorreu e os diretores responderam de maneira defensiva. Comentaram membros do movimento negro, do DCE da UFBA, da comunidade de ciganos e moradores soteropolitanos que admitem se sentir prejudicados por essa cobertura dos jornais baianos, considerada violenta e pouco construtiva para a sociedade.

           Sérgio Costa declarou que o Correio* não foca na identificação racial das pessoas noticiadas, admitindo que foi uma triste coincidência a foto de um assassino negro na capa do jornal, próximo do dia 13 de maio de 2010. Ranulfo Bocayuva acredita que somos uma nação sendo construída e essas reclamações não devem ser feitas apenas aos meios de comunicação. Teles informou que houve uma mudança na forma como são tratados esses grupos minoritários em comparação a 50 anos atrás, devido a uma diminuição considerável no número de termos pejorativos. Além disso, vários representantes desses grupos começaram a ter mais visibilidade nesses veículos, a exemplo da coluna de Mãe Estela e Luiz Mott no jornal A Tarde. O seminário foi encerrado com muita satisfação dos envolvidos.



terça-feira, 10 de maio de 2011

Tesouro anônimo



Nas andanças por Vitória da Conquista, numa boa conversa pra aquecer o frio, pude conhecer Rodrigo Freire, um dos atores que compõem o elenco do filme Tragédia do Tamanduá, inspirado na obra de Isnara Pereira Ivo, “O Anjo da Morte contra o Santo Lenho” e dirigido por George Neri. O filme é brasileiro, totalmente gravado na Jóia do Sertão, Vitória da Conquista, com recurso do Fundo de Cultura da Bahia. 
Sendo exibido pela primeira vez na Mostra de Cinema de Vitória da Conquista, em outubro de 2010, e estará em exibição de 11 a 22 de maio, no Short Film Corner, evento este que acontece dentro do 64º Festival de Cinema de Cannes com o objetivo de reunir diretores e cineastas para um intercâmbio de idéias e informações.

Durante a conversa, Rodrigo me contou detalhes da produção, a qual mistura documentário e vídeo arte. As cenas eram escritas no dia anterior a gravação, com a participação acalorada da equipe de trabalho, dando origem a uma história que se inicia com a morte de uma vaca e culmina com 20 homens mortos na fazenda Tamanduá. 

O ator faz parte do Coletivo Neri Lisboa, Freire que também produziu a exposição fotográfica "A lua sina ação", tendo participação do Salão Regional de Artes Visuais de Vitória da Conquista - Bahia e recebido Menção Honrosa.



Encerramos a nossa conversa lamentando por existir uma vastidão de produção cultural espalhada pelo Brasil afora e apenas uma pequena parcela da população ter acesso e conhecimento. Lamentamos ainda por aqueles que possuem muitas ideias artísticas para ser transformadas em prática, mas, por falta de recursos acabam com os seus projetos engessados. Inconformados, nos despedimos um do outro com um questionamento: "Até quando todo este tesouro ficará no anonimato?". E hoje eu me pergunto: "Quanta arte existe em oculto por aí e eu não conheço?". Então, busque, divulgue, opine. Este espaço também é seu!

domingo, 1 de maio de 2011

Se o governo não faz...


Para iniciar uma série de posts sobre informações de cunho social que possam interessar a sociedade, trazemos para vocês uma dessas notícias que ficamos felizes em ler. 


Mantida integralmente por empresários e voluntários, uma escola pública com padrões de “primeiro mundo” foi erguida em um município carente na região metropolitana do Paraná, o Piraquara. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do município marcava 4 pontos até 2010, uma das piores notas do país. Os membros e o dirigente da escola não recebem nenhuma retribuição material diretamente, ou indiretamente; sendo, portanto, uma instituição sem finalidades lucrativas.

Os voluntários arrecadaram R$ 1,7 milhão para construírem uma estrutura com salas de aula, biblioteca, brinquedoteca, sala de dança, sala de iniciação científica, refeitório e cozinha industrial, duas quadras de esportes, além de tudo ser adaptado para portadores de necessidades especiais.

O projeto doado pelo arquiteto Manoel Coelho chegou em boa hora, pois a solução apresentada pelo governo no ano passado não foi cumprida até os dias de hoje. O professor Belmiro Valverde, um dos idealizadores do projeto, garante que nenhum dos fundadores têm objetivos políticos.

Em 2011, o Centro comemora um ano de existência, abrigando 160 alunos em período integral, como nos países desenvolvidos. O critério de matrícula da escola é o da renda familiar, tendo prioridade aqueles com menos recursos.

O orçamento para o ano de 2011 é estimado de R$ 670 mil, valor que será totalmente coberto pelas doações de parceiros e voluntários.

Para mais informações, acesse o link aqui


Informações retiradas do G1 e do site oficial da escola
                                                                             Escrito por Thamires Tavares

terça-feira, 26 de abril de 2011

Reunião com direito a bolo!


          Não há nada melhor do que comemorar. Foi dessa forma que abrimos a semana. Nessa segunda-feira, dia 25 de Abril, celebramos o aniversário de uma de nossas queridas agentes Laís, que completou seus 20 anos bem vividos. A pequena festinha aconteceu em nossa sala e teve direito a bolo e refrigerante, servidos para todos os presentes. Após os comes e bebes, realizamos a primeira reunião integrando os novos membros, onde eles puderam se alocar nas áreas que mais lhe interessavam dentro da Agência. Animados, já estão dispostos a trabalhar.


As novas garotas da Agência Experimental
Laís cortando seu bolo de aniversário
                    JaÉ!           

A primeira edição do JaÉ!, (Jornal da Agência Experimental), cujo lançamento na plataforma digital está previsto para o final do mês de Maio, está no processo de produção. Devido a isso, procuramos interessados em ilustrar as reportagens, principalmente aqueles que tenham domínio da técnica stencil. Quem quiser colaborar com o nosso jornal, favor entrar em contato pelo email da Agência (agencia.ufba@gmail.com) ou do JaÉ! (jae.agenciaexperimental@gmail.com) até o dia 5 de Maio.
 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Terceiro dia de Formação (dia 13 de Abril)

Aconteceu dia 13 de abril o terceiro encontro de formação para os novos membros da Agência Experimental. A discussão sobre Cultura Popular foi mediada por Vanusa Mascarenhas, doutoranda em Políticas Públicas para a Cultura Popular pela UFBA
Iniciamos a discussão com questionamentos a respeito do que é cultura popular. Entendemos que esta não é uma realidade óbvia, natural ou consensual, mas, um conceito histórico, muito recente com inúmeras variações.
Cultura popular é também uma questão de classe. É o reconhecimento do nordestino em comer baião de dois, do sulista em tomar chimarrão, é o reconhecimento do baiano indo ao Rio Vermelho pra comer acarajé.Cultura popular é o olhar do povo reconhecendo a si mesmo em suas práticas habituais.
Observamos a literatura de cordel e percebemos a modernização das dinâmicas culturais. O cordel era inicialmente impresso em xilogravura e adota posteriormente a capa ilustrada, semelhante à revista de história em quadrinhos. Entendemos que a cultura popular tende a acompanhar os avanços da modernidade modificando-se para atender o mercado consumidor
Também debatemos a respeito do processo de inserção do saber popular na academia e percebemos a necessidade de instigar o reconhecimento da produção popular como saber e não apenas como objeto de análise e estudo. Sendo assim, é necessário abandonar a idéia de apenas visitar e adotar a idéia de conviver, proporcionando um aprendizado mútuo. As nossas intervenções na comunidade não devem ser feitas para a comunidade, mas, com a comunidade, respeitando assim o seu espaço da comunidade e as suas decisões a respeito das suas próprias práticas.
Conhecemos três tipos de pesquisadores da cultura popular: o antiquário, o qual analisa a cultura enquanto passado; o romântico, que analisa a cultura enquanto formação da identidade; e o folclorista que tem a cultura como objeto de estudo científico.
O fato de tratarmos sobre a cultura popular e o seu reconhecimento não nos impediu de ter uma reunião pautada num clima de descontração, e foi desta forma que Vanusa encerrou o encontro. ‘Gente, sou vice-presidente da Comissão Baiana de Folclore’, disse-nos. Ela justificou que preferiu revelar no fim para que, como muitas vezes já aconteceu, suas palavras não caíssem em descrédito. Muito pelo contrário, pelas expressões dos ouvintes, este foi um debate muito salutar que proporcionou um crescimento informacional, não só para os membros em formação, mas, para todos os presentes.



Texto Escrito por Carolina Leal
Nova membro da Agência Experimental

terça-feira, 12 de abril de 2011

Segundo dia de formação (11 de Abril)

      O segundo encontro de nossa formação aconteceu nesta quarta-feira, 11 de abril. O tema foi "O Sistema Público de Comunicação no mundo e no Brasil", mediado pelo jornalista Pedro Caribé, que faz parte do grupo Intervozes, assim como do CCDC (Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania) da Ufba.
Foi interessante complementar os conhecimentos adquiridos na última aula. Tivemos oportunidade de ouvir um panorama geral sobre o funcionamento do sistema de comunicação pública no mundo, e percebemos como o do Brasil é falho. Enquanto outros países apresentam um sistema estruturalmente desenvolvido (acessível à grande parte do território e da população), descentralizado, com grande participação social na produção de conteúdo, o Brasil só veio começar a desenvolver um real sistema público a partir de 2007 com a criação da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) e da TV Brasil. Já existiam iniciativas isoladas (como TVs independentes ou governamentais) que fogem ao monopólio comercial presente na mídia brasileira, mas não estão inseridas a um sistema público, o que dificulta a difusão dos seus conteúdos - apesar de grande parte deles já apresentarem um cunho social, considerando a diversidade cultural e regional, os direitos humanos e a democracia na comunicação. Com o surgimento da TV Brasil, fica mais fácil definir um critério de produção e uma divisão dos conteúdos produzidos.
     Na segunda parte do encontro, tivemos acesso aos sites de diversas instituições que se relacionam constantemente com a produção da TV e rádio públicas. Entre os mais diversos temas, as questões de gênero e racismo foram muito discutidas, além da influência da propaganda na conservação de valores estereotipados da sociedade, e novamente, a violação dos direitos humanos em diversos programas de grande alcance nacional. Neste ponto, vale a pena conferir estes sites:

No final da discussão, foram trazidas perspectivas de melhora, entre elas a universalização da banda larga e a chegada da TV digital que aumentaria significativamente a produção pública, vinculando quatro canais na TV. Um desejo de que haja mais espaço nas mídias para que a população participe da produção da comunicação foi compartilhado pelos membros e pelo mediador. Sem dúvidas, a melhoria do sistema público de comunicação no Brasil seria o melhor caminho.
                                          
Texto escrito por Lara Perl 
Novo membro da Agência Experimental

domingo, 10 de abril de 2011

Primeiro dia de Formação (6 de Abril)

        No dia 06 de Abril de 2011, houve a primeira formação da Agência Experimental com o estudo do artigo A sociedade Ocupa a TV. O caso Direitos de Resposta e o controle público da mídia do grupo Intervozes, uma associação civil sem fins lucrativos que visa um trabalho coletivo de comunicação social no Brasil. A finalidade desta formação foi de conscientizar aos novos integrantes da Agência o poder que nós, cidadãos, temos em relação aos Direitos humanos.
    O artigo retrata sobre a violação dos Direitos humanos, promovida pelo apresentador João Kleber do Programa Tardes Quentes que era exibido pela emissora Rede TV! O resultado da irresponsabilidade e do desrespeito do programa com a diversidade cultural, religiosa e sexual trouxe indignação aos grupos sociais que levou aos fins de 2005, abrir um processo judicial contra o programa em parceria com o Ministério Público. A justiça exigiu que a emissora suspendesse o programa Tardes Quentes para a exibição do programa Direitos de Resposta. Este programa teve duração de trinta dias e exibia quadros falando sobre os direitos do cidadão, com diálogos e debates sobre as diversidades.
       Este programa marcou a história das manifestações de combate a pressão da mídia que pensa em um brasileiro acostumado a brincadeiras ofensivas, pessoas sendo usadas como objeto de diversão e humor.
     Para provar a falta de respeito e consciência dos direitos humanos nos veículos de comunicação, a equipe da Agência exibiu dois vídeos relacionados à homofobia sexual e ao desrespeito religioso, provocados pelo programa Tardes Quentes de João Kleber. Os novos integrantes da Agência falaram, indignados, sobre a maneira que o programa tratava estas pessoas e também sobre a artificialidade que o programa transmitia para os seus espectadores. Tudo era bem planejado e armado, pois em nossa são consciência ninguém agiria daquela maneira ou aceitaria participar de um papel “ridículo” e expor em rede nacional os seus problemas. No final da formação, foi exibido o vídeo do grupo Intervozes com alguns trechos do programa Direitos de Resposta que recebeu vídeos de várias ONGs do país que retrataram a diversidade que pode ser respeitada e tratada de “igual para igual”.
      Portanto, a manipulação midiática deve ser revista e analisada. Parar com o discurso que todos aceitam, todos gostam ou todos querem ver programas que não vão acrescentar em nada para a conduta moral de suas vidas.
Texto escrito por Flábia e Edvan
Novos membros da Agência Experimental

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Acolhimento de novos membros

  Risos, conversas e metas. Foi imerso neste clima de integração e descontração que ocorreu o acolhimento dos novos membros da Agência Experimental em Comunicação e Cultura (AECC) no dia 1º de abril pela tarde. A partir das duas horas, o encontro entre os novos agenciadores e os veteranos começou com uma apresentação de quem somos, nossas metas, planejamentos, projetos e métodos. Durante a apresentação, a atenção e a participação de todos foi bem marcante, e logo após a mostra dos perfis dos membros atuais da Agência, os nomes e perfis dos novos participantes completaram a nossa equipe. O nosso acolhimento, desde o início, tem o caráter agregador visando a soma a partir de experiências passadas, relatos, histórias e idéias novas. Estamos aqui para reciclar, crescer, ensinar... e (porque não) aprender?


   Na dinâmica de aproximação e trocas, propomos a todos a possibilidade de brincar com os fatos e com os argumentos. Cada um teria que decidir se era contra ou a favor de algo que ainda iria saber por meio de sorteio, a partir da escolha, cada um iria argumentar o por quê, no intuito de convencer a sua dupla que de acordo com um papel pré-estabelecido iria opor-se á idéia. Para exemplificar podemos dizer que defender o aumento da passagem de ônibus ao Movimento Exu Tranca Ruas, opor-se aos altos salários de jogadores de futebol à Neymar ou opor-se ao uso da maconha à um usuário não foi tão fácil assim. Rendeu risos, saias justas, frases engraçadas, e até divertidas polêmicas.
   Para finalizar a tarde lanchamos em grupo, tiramos dúvidas e apresentamos a sala da Agência aos novos membros.