terça-feira, 26 de abril de 2011

Reunião com direito a bolo!


          Não há nada melhor do que comemorar. Foi dessa forma que abrimos a semana. Nessa segunda-feira, dia 25 de Abril, celebramos o aniversário de uma de nossas queridas agentes Laís, que completou seus 20 anos bem vividos. A pequena festinha aconteceu em nossa sala e teve direito a bolo e refrigerante, servidos para todos os presentes. Após os comes e bebes, realizamos a primeira reunião integrando os novos membros, onde eles puderam se alocar nas áreas que mais lhe interessavam dentro da Agência. Animados, já estão dispostos a trabalhar.


As novas garotas da Agência Experimental
Laís cortando seu bolo de aniversário
                    JaÉ!           

A primeira edição do JaÉ!, (Jornal da Agência Experimental), cujo lançamento na plataforma digital está previsto para o final do mês de Maio, está no processo de produção. Devido a isso, procuramos interessados em ilustrar as reportagens, principalmente aqueles que tenham domínio da técnica stencil. Quem quiser colaborar com o nosso jornal, favor entrar em contato pelo email da Agência (agencia.ufba@gmail.com) ou do JaÉ! (jae.agenciaexperimental@gmail.com) até o dia 5 de Maio.
 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Terceiro dia de Formação (dia 13 de Abril)

Aconteceu dia 13 de abril o terceiro encontro de formação para os novos membros da Agência Experimental. A discussão sobre Cultura Popular foi mediada por Vanusa Mascarenhas, doutoranda em Políticas Públicas para a Cultura Popular pela UFBA
Iniciamos a discussão com questionamentos a respeito do que é cultura popular. Entendemos que esta não é uma realidade óbvia, natural ou consensual, mas, um conceito histórico, muito recente com inúmeras variações.
Cultura popular é também uma questão de classe. É o reconhecimento do nordestino em comer baião de dois, do sulista em tomar chimarrão, é o reconhecimento do baiano indo ao Rio Vermelho pra comer acarajé.Cultura popular é o olhar do povo reconhecendo a si mesmo em suas práticas habituais.
Observamos a literatura de cordel e percebemos a modernização das dinâmicas culturais. O cordel era inicialmente impresso em xilogravura e adota posteriormente a capa ilustrada, semelhante à revista de história em quadrinhos. Entendemos que a cultura popular tende a acompanhar os avanços da modernidade modificando-se para atender o mercado consumidor
Também debatemos a respeito do processo de inserção do saber popular na academia e percebemos a necessidade de instigar o reconhecimento da produção popular como saber e não apenas como objeto de análise e estudo. Sendo assim, é necessário abandonar a idéia de apenas visitar e adotar a idéia de conviver, proporcionando um aprendizado mútuo. As nossas intervenções na comunidade não devem ser feitas para a comunidade, mas, com a comunidade, respeitando assim o seu espaço da comunidade e as suas decisões a respeito das suas próprias práticas.
Conhecemos três tipos de pesquisadores da cultura popular: o antiquário, o qual analisa a cultura enquanto passado; o romântico, que analisa a cultura enquanto formação da identidade; e o folclorista que tem a cultura como objeto de estudo científico.
O fato de tratarmos sobre a cultura popular e o seu reconhecimento não nos impediu de ter uma reunião pautada num clima de descontração, e foi desta forma que Vanusa encerrou o encontro. ‘Gente, sou vice-presidente da Comissão Baiana de Folclore’, disse-nos. Ela justificou que preferiu revelar no fim para que, como muitas vezes já aconteceu, suas palavras não caíssem em descrédito. Muito pelo contrário, pelas expressões dos ouvintes, este foi um debate muito salutar que proporcionou um crescimento informacional, não só para os membros em formação, mas, para todos os presentes.



Texto Escrito por Carolina Leal
Nova membro da Agência Experimental

terça-feira, 12 de abril de 2011

Segundo dia de formação (11 de Abril)

      O segundo encontro de nossa formação aconteceu nesta quarta-feira, 11 de abril. O tema foi "O Sistema Público de Comunicação no mundo e no Brasil", mediado pelo jornalista Pedro Caribé, que faz parte do grupo Intervozes, assim como do CCDC (Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania) da Ufba.
Foi interessante complementar os conhecimentos adquiridos na última aula. Tivemos oportunidade de ouvir um panorama geral sobre o funcionamento do sistema de comunicação pública no mundo, e percebemos como o do Brasil é falho. Enquanto outros países apresentam um sistema estruturalmente desenvolvido (acessível à grande parte do território e da população), descentralizado, com grande participação social na produção de conteúdo, o Brasil só veio começar a desenvolver um real sistema público a partir de 2007 com a criação da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) e da TV Brasil. Já existiam iniciativas isoladas (como TVs independentes ou governamentais) que fogem ao monopólio comercial presente na mídia brasileira, mas não estão inseridas a um sistema público, o que dificulta a difusão dos seus conteúdos - apesar de grande parte deles já apresentarem um cunho social, considerando a diversidade cultural e regional, os direitos humanos e a democracia na comunicação. Com o surgimento da TV Brasil, fica mais fácil definir um critério de produção e uma divisão dos conteúdos produzidos.
     Na segunda parte do encontro, tivemos acesso aos sites de diversas instituições que se relacionam constantemente com a produção da TV e rádio públicas. Entre os mais diversos temas, as questões de gênero e racismo foram muito discutidas, além da influência da propaganda na conservação de valores estereotipados da sociedade, e novamente, a violação dos direitos humanos em diversos programas de grande alcance nacional. Neste ponto, vale a pena conferir estes sites:

No final da discussão, foram trazidas perspectivas de melhora, entre elas a universalização da banda larga e a chegada da TV digital que aumentaria significativamente a produção pública, vinculando quatro canais na TV. Um desejo de que haja mais espaço nas mídias para que a população participe da produção da comunicação foi compartilhado pelos membros e pelo mediador. Sem dúvidas, a melhoria do sistema público de comunicação no Brasil seria o melhor caminho.
                                          
Texto escrito por Lara Perl 
Novo membro da Agência Experimental

domingo, 10 de abril de 2011

Primeiro dia de Formação (6 de Abril)

        No dia 06 de Abril de 2011, houve a primeira formação da Agência Experimental com o estudo do artigo A sociedade Ocupa a TV. O caso Direitos de Resposta e o controle público da mídia do grupo Intervozes, uma associação civil sem fins lucrativos que visa um trabalho coletivo de comunicação social no Brasil. A finalidade desta formação foi de conscientizar aos novos integrantes da Agência o poder que nós, cidadãos, temos em relação aos Direitos humanos.
    O artigo retrata sobre a violação dos Direitos humanos, promovida pelo apresentador João Kleber do Programa Tardes Quentes que era exibido pela emissora Rede TV! O resultado da irresponsabilidade e do desrespeito do programa com a diversidade cultural, religiosa e sexual trouxe indignação aos grupos sociais que levou aos fins de 2005, abrir um processo judicial contra o programa em parceria com o Ministério Público. A justiça exigiu que a emissora suspendesse o programa Tardes Quentes para a exibição do programa Direitos de Resposta. Este programa teve duração de trinta dias e exibia quadros falando sobre os direitos do cidadão, com diálogos e debates sobre as diversidades.
       Este programa marcou a história das manifestações de combate a pressão da mídia que pensa em um brasileiro acostumado a brincadeiras ofensivas, pessoas sendo usadas como objeto de diversão e humor.
     Para provar a falta de respeito e consciência dos direitos humanos nos veículos de comunicação, a equipe da Agência exibiu dois vídeos relacionados à homofobia sexual e ao desrespeito religioso, provocados pelo programa Tardes Quentes de João Kleber. Os novos integrantes da Agência falaram, indignados, sobre a maneira que o programa tratava estas pessoas e também sobre a artificialidade que o programa transmitia para os seus espectadores. Tudo era bem planejado e armado, pois em nossa são consciência ninguém agiria daquela maneira ou aceitaria participar de um papel “ridículo” e expor em rede nacional os seus problemas. No final da formação, foi exibido o vídeo do grupo Intervozes com alguns trechos do programa Direitos de Resposta que recebeu vídeos de várias ONGs do país que retrataram a diversidade que pode ser respeitada e tratada de “igual para igual”.
      Portanto, a manipulação midiática deve ser revista e analisada. Parar com o discurso que todos aceitam, todos gostam ou todos querem ver programas que não vão acrescentar em nada para a conduta moral de suas vidas.
Texto escrito por Flábia e Edvan
Novos membros da Agência Experimental

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Acolhimento de novos membros

  Risos, conversas e metas. Foi imerso neste clima de integração e descontração que ocorreu o acolhimento dos novos membros da Agência Experimental em Comunicação e Cultura (AECC) no dia 1º de abril pela tarde. A partir das duas horas, o encontro entre os novos agenciadores e os veteranos começou com uma apresentação de quem somos, nossas metas, planejamentos, projetos e métodos. Durante a apresentação, a atenção e a participação de todos foi bem marcante, e logo após a mostra dos perfis dos membros atuais da Agência, os nomes e perfis dos novos participantes completaram a nossa equipe. O nosso acolhimento, desde o início, tem o caráter agregador visando a soma a partir de experiências passadas, relatos, histórias e idéias novas. Estamos aqui para reciclar, crescer, ensinar... e (porque não) aprender?


   Na dinâmica de aproximação e trocas, propomos a todos a possibilidade de brincar com os fatos e com os argumentos. Cada um teria que decidir se era contra ou a favor de algo que ainda iria saber por meio de sorteio, a partir da escolha, cada um iria argumentar o por quê, no intuito de convencer a sua dupla que de acordo com um papel pré-estabelecido iria opor-se á idéia. Para exemplificar podemos dizer que defender o aumento da passagem de ônibus ao Movimento Exu Tranca Ruas, opor-se aos altos salários de jogadores de futebol à Neymar ou opor-se ao uso da maconha à um usuário não foi tão fácil assim. Rendeu risos, saias justas, frases engraçadas, e até divertidas polêmicas.
   Para finalizar a tarde lanchamos em grupo, tiramos dúvidas e apresentamos a sala da Agência aos novos membros.