segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Acolhimento de novos membros 2011.2

A Agência Experimental em Comunicação e Cultura abre as inscrições para o Acolhimento de novos membros no segundo semestre de 2011!

Os interessados devem preencher o formulário devidamente e comparecer ao nosso acolhimento que acontecerá na próxima segunda-feira, dia 29 de agosto. Não realizamos um processo seletivo, pois a Agência funciona de forma democrática, abrindo espaço para todos que tiverem interesse e disponibilidade de tempo. O acolhimento é apenas um momento para conhecermos os nossos futuros agenciadores, nos apresentarmos e explicarmos o funcionamento da Agência e dos nossos projetos com mais detalhes. Quem não tem certeza se quer entrar na instância, também pode comparecer.

A formação interna dos novos agenciadores acontecerá de 31 de agosto a 6 de setembro. A formação é uma série de aulas, palestras e discussões acerca dos temas com os quais a Agência trabalha, tais como direito à comunicação, democratização da informação, cultura popular e realidade local. A programação será divulgada no próprio acolhimento e é de extrema importância que todos compareçam.

A Agência Experimental deseja boas vindas para os calouros e um bom semestre à todos!

domingo, 14 de agosto de 2011

Lançamento de publicação é mediado por debate na Facom/UFBA


A publicação intitulada A construção da violência na televisão da Bahia, fruto da pesquisa realizada pelo Centro de Comunicação, Democracia e Cidadania (CCDC/UFBA), foi lançado na última quinta-feira (11) durante o Seminário Observatórios da Mídia e Direitos Humanos. A pesquisa, realizada a partir de parceria entre a Facom/UFBA, a ONG Cipó e o Coletivo Intervozes, monitorou os programas Se liga Bocão e Na Mira por seis meses e identificou violações aos direitos humanos nos dois programas baianos. O livro foi distribuído ao público presente no Seminário e em breve será disponibilizado ao público geral.

Para além do lançamento da publicação, o Seminário teve como objetivo discutir as metodologias de monitoramento de mídia realizadas no Brasil por cerca de vinte e quatro instituições. Vale ressaltar, no entanto, que, dentre este número, apenas nove observatórios estão ativos, como indica Edgard Rebouças, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e um dos convidados do evento. Rebouças é coordenador do Observatório da Mídia Regional, grupo vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo que se tornou uma experiência consolidada no setor, tendo atuado em áreas transversais como saúde, consumo, regulamentação, violência, gêneros, educação, infância e juventude.

O Observatório da Mídia Regional foi criado em 2006 na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) a partir da campanha “Quem financia a baixaria é contra a cidadania”
e migrou para a UFES só em 2009. Hoje ele funciona como grupo de pesquisa registrado no CNPq e realiza suas atividades de forma autônoma, ou seja, não está vinculado a nenhuma faculdade específica – nem à de Comunicação, como é o caso do Observatório do CCDC/UFBA. O Observatório da Mídia Regional realiza pesquisas a partir de programas de rádio e TV, jornais e revistas, analisando o conteúdo informativo, publicitário, político, religioso e de entretenimento produzido pelos canais. Relatórios sobre o conteúdo exibido são produzidos e encaminhados para autoridades e imprensa. São realizados ainda seminários e eventos, a fim de apresentar questões relevantes sobre as pesquisas realizadas. As publicações do grupo são disponibilizadas no site www.ufes.br/observatoriodamidia.

O seminário

Os participantes do Seminário concordam que a garantia ao direito à Comunicação precisa vencer uma primeira barreira: ser enxergada como fundamental pelos brasileiros. Precisa ser inclusa na agenda dos direitos básicos do cidadão, pois está garantida na Constituição Federal. Nesse sentido, as universidades devem fazer parte desta batalha, a fim de formar comunicólogos e jornalistas responsáveis com a causa, como defende Emiliano José, deputado federal e convidado para a mesa de abertura do Seminário. A realização desta discussão no auditório da Faculdade de Comunicação da maior universidade da Bahia, juntamente com o apoio ofertado pelo diretor da faculdade ao tema – Giovandro Ferreira é coordenador do CCDC/UFBA - são os primeiros indícios que tal panorama caminha para a mudança. Mas eles não podem ser os únicos, é necessário que o currículo acadêmico dos estudantes de Comunicação sejam reforçados por disciplinas que abordem a temática.
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