Ontem foi o Dia Mundial sem Carro. Pelo menos nas terras de cá, não parece que isso fez lá muita diferença. Além de uma ou outra matéria sobre o assunto, mostrando como é bonitinho os cidadões que trocaram, ontem, o seu querido automóvel por bicicleta ou ônibus. Achei super legal ver respeitáveis representantes políticos, indo para o trabalho de bicicleta e sorrindo para câmeras enquanto sobe (pela frente?) no buzú.
O certo é que hoje em dia, o carro deixou de ser artigo de luxo para se tornar imprescindível na vida de qualquer cidadão que possua capital para se prezar. A possibilidade de evitar o stress cotidiano dos transportes públicos é um artigo de primeiríssima necessidade de quem tem coisa mais séria pra reclamar. O transporte público precário transparente nos ônibus lotados, escassos e em péssimo estado (É porque os 3kms do metrô da cidade do Axé, tá demorando mais do que a construção de Brasília!) , demonstram a falta de vontade política.
Absoluta falta de vontade mesmo, nada de incompetência ou falta de recursos, prova disso foi o Rio que ontem, para incentivar o trasnporte público no dia mundial sem carros, aumentou a frota de ônibus e diminuiu as pausas do metrô. Acontece que, os respeitáveis senhores nossos representantes, esquecem que apesar de ser comemorando só no dia 22 de setembro, o dia dos trasnportes públicos serem mais eficientes são os todos os 365 dias do ano. Só fico apiedada das mãe deles, que assim, só devem receber ligação no dia do aniversário (e se tiver sorte, no dia das mães).
São episódios assim, ocorridos cotidianamente na telenovela do país, que me convecem mais e mais, que eles sabem mais querem que tudo isso aqui se exploda.
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