Realizado nesta Segunda e Terça-feira (25 e 26 de Maio), o Seminário Movimento dos Sem Teto da Bahia: estudos acadêmicos e luta pela moradia, descortinou o universo dos movimentos popular de luta por habitação, desde seu aparecimento até as condições atuais das familias que vivem em suas ocupações. O evento tinha como foco principal apresentação de trabalhos acadêmicos com os movimentos sem-teto como tema. Numa válida tentativa de aproximar a universidade não só da sociedade, mas de movimentos contra-hegemônicos.
No primeiro dia, o evento ocorreu no auditório do CRH (centro de Recursos Humanos) da ufba, e contou com a participação dos coordenadores dos principais movimentos sem-teto da Bahia, Pedro Cardoso do MSTB (Movimento sem-teto da Bahia e Jhones Bastos dos MSTS (movimento sem-teto de Salvador). Ao discursar um pouco sobre o inicio do movimento, suas diretrizes e seus objetivos, os coordenadores esclareceram a dinâmica do movimento si.
Pedro Cardoso, explicitou por exemplo, que a luta pela moradia é somente um meio para galgar transformações sociais mais sérias em uma sociedade estruturada pelo capitalismo. Enquanto Jhones Bastos, explicou as lógicas de estruturação do movimento, a exemplo da regras existentes nas ocupações (homem não pode andar sem camisa, é proibido o uso e tráfico de drogas etc).
Durante a tarde, o tema gênero, família e MSTB, contou com trabalhos acadêmicos de vários pesquisadores além da apresentação de Ana Vaneska, coordenadora do MSTB. Foi bastante elucidativo, já que esclareceu como vivem as famílias, em ocupações em que faltam, muita vezes, infra-estrutura básica (como saneamento e água encanada) além de estar em constante tensão (já que o terreno onde vivem pode ser tomado).
No segundo dia, o evento foi realizado na biblioteca de São Lazaro, e o tema espaço, território e moradia ocorrido pela manhã e o tema teoria, luta pela moradia, comunicação e teatro, pela tarde, desmembraram um pouco mais o movimento. Ao discursar sobre o território, os pesquisadores situaram os movimentos sociais de luta pela moradia no contexto da sociedade. Perpassando por temas como o PDDU e estratégias de apropriação do espaço, foram apresentados o espaço como instância social alem das estratégias do estado que até mesmo no PDDU, garante a função social da moradia.
Outras iniciativas foram apresentadas a tarde, no qual André Araújo, membro-fundador da Agência Experimental, juntamente com Clarissa Viana, ambos graduados em Comunicação, apresentaram o trabalho "comunicação e 'novos' movimentos sociais: Uma análise do papel da comunicação no MSTS".
O evento, realizado pelo grupo de pesquisa processo de hegemonia e contra-hegemonia, foi de fundamental importância para universitários e curiosos aprofundarem seus conhecimentos sobre um movimento que mesmo à margem da sociedade, consegue sobreviver contrapondo as estruturas do sistema vigente.
No primeiro dia, o evento ocorreu no auditório do CRH (centro de Recursos Humanos) da ufba, e contou com a participação dos coordenadores dos principais movimentos sem-teto da Bahia, Pedro Cardoso do MSTB (Movimento sem-teto da Bahia e Jhones Bastos dos MSTS (movimento sem-teto de Salvador). Ao discursar um pouco sobre o inicio do movimento, suas diretrizes e seus objetivos, os coordenadores esclareceram a dinâmica do movimento si.
Pedro Cardoso, explicitou por exemplo, que a luta pela moradia é somente um meio para galgar transformações sociais mais sérias em uma sociedade estruturada pelo capitalismo. Enquanto Jhones Bastos, explicou as lógicas de estruturação do movimento, a exemplo da regras existentes nas ocupações (homem não pode andar sem camisa, é proibido o uso e tráfico de drogas etc).
Durante a tarde, o tema gênero, família e MSTB, contou com trabalhos acadêmicos de vários pesquisadores além da apresentação de Ana Vaneska, coordenadora do MSTB. Foi bastante elucidativo, já que esclareceu como vivem as famílias, em ocupações em que faltam, muita vezes, infra-estrutura básica (como saneamento e água encanada) além de estar em constante tensão (já que o terreno onde vivem pode ser tomado).
No segundo dia, o evento foi realizado na biblioteca de São Lazaro, e o tema espaço, território e moradia ocorrido pela manhã e o tema teoria, luta pela moradia, comunicação e teatro, pela tarde, desmembraram um pouco mais o movimento. Ao discursar sobre o território, os pesquisadores situaram os movimentos sociais de luta pela moradia no contexto da sociedade. Perpassando por temas como o PDDU e estratégias de apropriação do espaço, foram apresentados o espaço como instância social alem das estratégias do estado que até mesmo no PDDU, garante a função social da moradia.
Outras iniciativas foram apresentadas a tarde, no qual André Araújo, membro-fundador da Agência Experimental, juntamente com Clarissa Viana, ambos graduados em Comunicação, apresentaram o trabalho "comunicação e 'novos' movimentos sociais: Uma análise do papel da comunicação no MSTS".
O evento, realizado pelo grupo de pesquisa processo de hegemonia e contra-hegemonia, foi de fundamental importância para universitários e curiosos aprofundarem seus conhecimentos sobre um movimento que mesmo à margem da sociedade, consegue sobreviver contrapondo as estruturas do sistema vigente.